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Saúde realiza Dia D contra Hepatites Virais em Curral de Cima

Por Conteúdo Assessoria

30/07/19 16:22 | Atualizado há 6 meses

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A Prefeitura Municipal de Curral de Cima, por meio da Secretaria de Saúde, realiza nesta quinta (1º), na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Estacada, e sexta-feira (2) na UBS Âgelo Batista, vacinação, ações educativas e palestras sobre hepatites virais a partir das 9h. A população também terá acesso a testes rápidos de HIV, Hepatite B e C e Sífilis durante o Dia D contra as Hepatites Virais.

“Vamos realizar palestras para alertar a população sobre as hepatites e também para quebrar alguns tabus. O preconceito continua sendo uma barreira para as pessoas que têm o diagnóstico confirmado. O tratamento discriminatório faz com que muitas pessoas que têm o diagnóstico sintam vergonha de sua condição. Por isso, iremos proporcionar esse momento de informação para a população de Curral de Cima”, disse a secretária de Saúde, Renata Ribeiro.

Entre 1999 e 2018, o Ministério da Saúde recebeu 632.814 notificações da doença. No período, a hepatite com mais registros foi a do tipo A (233.027), seguida pelas variedades C (228.695), A (167.108) e D (3.984). A hepatite C foi o único tipo que teve crescimento, de 2014 para 2018. A taxa de incidência passou de 11,9 para 12,6 casos a cada 100 mil habitantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A hepatite que é a inflamação do fígado pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.